quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mulher x sociedade (Pedagoga Myrian Ribeiro)



   


Por muitos anos nós mulheres vivemos a margem da sociedade, excluídas e considerada como uma classe inferior, o nosso papel se restringia basicamente a tarefas domésticas. Daí o chargão: “Lugar de mulher é em casa pilotando o fogão”, citado pelos preconceituosos quando almejamos alcançar postos elevados ou um espaço em qualquer área no meio social.

No entanto, a nossa situação vem avançando nos últimos anos, pois muitas de nós por meio de lutas constantes estamos conquistando o nosso lugar ao sol, um exemplo bem claro disso, é a Militante Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima conhecida como Marina Silva.  Vindo de família pobre do interior do Acre com oito irmãos se destacou por sua vontade de fazer a diferença. Aos quinze anos ingressou no Mobral para aprender a ler e a escrever e de empregada doméstica essa brava guerreira elevou a sua formação para professora, ganhando notoriedade quando ingressou no movimento sindical como companheira de luta de Chico Mendes. Marina Silva é um verdadeiro exemplo a ser seguido por todas nós que desejamos uma carreira de sucesso, porém com muitas batalhas.

É importante lembrar, que na atualidade nós ainda temos sido alvos de preconceitos e humilhações tais como: no trânsito (na direção de um veículo), no trabalho (com salários inferiores ao dos homens) e na mídia (apresentada como um objeto de prazer) e etc.
Muitos imbuídos pelas ideologias machistas, com tom irônico, afirmam: “mulher não foi feita para pensar” e “nem tão pouco para ser inteligente”, pois segundo os mesmos, “só as feias possuem essas qualidades”.

O Ditado atual é: “A sociedade está avançando”. Mas Será que de fato está realmente avançando ou na realidade somos nós mulheres que estamos mudando, avançando e lutando bravamente para modificar o status quo?

Acredito que o que está acontecendo é que, nós estamos “saindo do armário” e entrando na sociedade a todo vapor. Contudo, apesar das barreiras, com a emergência das lutas sociais e correntes feministas, lentamente configura-se no âmbito social Brasileiro, uma preocupação com o lugar que ainda podemos ocupar. Nesse sentido, algumas perguntas ficam no ar:
 _ Como a sociedade dominante vai lidar com essa nova mulher que não se conforma em só pilotar um fogão, mas quer voar mais alto?
_ Será que a sociedade brasileira está preparada para encarar uma mulher como presidenta?

Enfim, mais uma vez retornamos ao “status quo” e a esperança de dias melhores para todas nós. Com menos discriminação, e mais avanços femininos nos diversos segmentos sociais. No entanto, o que parecia uma utopia, está se tornando cada vez mais realidade. Mulheres empresárias, professoras, pedagogas, médicas e etc. Isso é apenas o começo para a classe feminina. E que Deus nos ajude a enfrentar a fúria do preconceito machista.
Vale a pena ressaltar, que esse é um desabafo de  uma mulher totalmente feminina.

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